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Yoga para Iniciantes: 24 Respostas

Por que os resultados de um mesmo tipo de prática variam de pessoa para pessoa? Por que somos diferentes, por que não existem dois corpos idênticos, ou duas mentes que funcionem da mesma forma. Assim, as práticas podem produzir resultados diferentes em pessoas diferentes.

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Nesta entrevista, Pedro Kupfer responde 24 questões que praticantes iniciantes podem postular, relativas ao caminho do Yoga, o ensinamento e o estilo de vida.

1. Por que os resultados de um mesmo tipo de prática variam de pessoa para pessoa?

Por que somos todos diferentes, por que não existem dois corpos idênticos, ou duas mentes que funcionem exatamente da mesma forma. Assim, as mesmas práticas podem produzir resultados diferentes em pessoas diferentes. Há muitos tipos de prática distintos, e precisamos ver qual é o que melhor responde às nossas expectativas, necessidades e preferências.

iniciantes

2. O que deve fazer aquele que procura somente um trabalho físico, seja alinhamento, alongamento, flexibilidade, fortalecimento, emagrecimento?

Procurar um método centrado nessas técnicas. Não é difícil achar tal sistema, uma vez que a grande maioria das práticas que conhecemos como Yoga hoje em dia estão centradas quase exclusivamente no trabalho corporal.

3. É possível moldar o corpo e ficar como a Madonna fazendo só Yoga?

Não creio. Existem muitas práticas diferentes de Yoga hoje em dia e é difícil falarmos um só tipo de resultado, pois, considerando seus diferentes efeitos, não podemos colocar todas elas no mesmo patamar. Há práticas relativamente fortes e outras muito suaves.

Idealmente, quem busca resultados físicos no Yoga deveria acompanhar esses exercícios de outras atividades aeróbicas que estimulassem o sistema cardiovascular, como caminhada, corrida ou natação, para mencionar apenas algumas, e ainda complementar o trabalho do Yoga com musculação. Porém, cabe lembrar que adquirir um bom estado físico não é o objetivo da prática.

4. Como saber se a escola ou o professor são bons?

Usando o bom-senso. Visitar uma escola é uma boa ocasião para ver de que maneira se ensina ou transmite o Yoga. Por exemplo, podemos reparar se há algum tipo de ansiedade da parte da pessoa que nos atende para receber o pagamento da mensalidade, ou para nos vender algum livro ou produto que não tenhamos pedido ou não nos interesse.

Também, olhar para as pessoas com cuidado, especialmente para o professor, e ver se nos identificamos com a forma de abordar a prática. É bom lembrar da importância da compaixão, que deve estar presente na sala na forma da gentileza, do cuidado com os alunos e do clima de respeito e tranquilidade que deve predominar na sala de prática.

5. Como evitar lesões?

Novamente, usando o bom-senso e a capacidade de auto-observação. Sinais como respiração ofegante, palpitação, instabilidade ou tremor excessivo e dores nas articulações, são sinais de que o exercício não está sendo bem recebido pelo nosso corpo. Se o ritmo da prática for rápido ou forte demais para mim, se eu não compreendi exatamente em que consiste um exercício antes de chegar o próximo, se o professor estimular os praticantes a irem para além dos próprios limites naturais ou genéticos, talvez eu esteja na sala de prática errada.

6. Se quiser apenas aprender a meditar ou relaxar, devo fazer Yoga? Ou devo procurar um centro de meditação?

Novamente, isso dependerá do tipo de prática que escolhemos, uma vez que algumas modalidades de Yoga dão muita importância à prática de meditação e outras simplesmente passam longe dela.

7. É possível fazer só o relaxamento (yoganidrā)?

Sim. Mas a imensa maioria dos centros de Yoga irão oferecer essa técnica de relaxamento dentro de um contexto que inclui igualmente práticas físicas de diversos graus de intensidade, exercícios respiratórios e/ou meditação, além da referida prática de relaxamento.

8. Alcançar meu objetivo depende de mim, do meu professor, da escola, do método ou da linhagem de Yoga?

Essa pergunta pode ter diversas respostas, dependendo do ponto de vista de cada linhagem tradicional. Desde a tradição em que pessoalmente estudo e pratico, aprendemos que a consecução do resultado depende exclusivamente da gente. Essa visão, aliás, me deixa tranquilo, pois vejo que não preciso nem devo delegar o poder ou a responsabilidade pela minha própria felicidade a outrem.

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9. O que acontece se a gente não faz a respiração corretamente durante a prática?

Respirar corretamente é essencial, não apenas na prática, mas para viver de maneira saudável. É claro que há uma relação estreita entre a maneira em que respiramos e a paisagem emocional e mental a cada momento. Esse é um caminho de duas mãos.

Assim, a uma mente agitada, corresponde uma respiração superficial e insuficiente, e uma mente tranquila se reflete numa respiração longa e profunda. O Yoga ensina algumas possibilidades de respiração ampla e completa que nos ajudam a elaborar uma relação mais profunda com a própria existência. Se a respiração não for feita da maneira adequada, isso pode ser sinal de que a mente continua vagueando distraída.

10. As posturas se repetem nos diferentes tipos de Yoga, mas com diferenças. O objetivo do āsana muda de uma linha a outra?

É verdade. O objetivo imediato da prática, seja do tipo que for, deveria estar em função de outro objetivo maior, que nem sempre é evidente na sala. Esse objetivo maior é o estado de iluminação ou libertação, chamado moksha em sânscrito.

11. Conhecer as particularidades de cada método pode ajudar o praticante a definir melhor sua preferência?

Certamente. Mas essa escolha deveria estar pautada pela própria experiência da pessoa. Ou seja, todos nós deveríamos testar vários tipos de prática diferentes, se tivermos dúvidas sobre qual seria a mais adequada. Algumas pessoas encontrar a prática ideal, adequada e correta para elas mesmas logo na primeira aula.

Outras, naturalmente, precisam experimentar varias modalidades para ver qual responde melhor a seus objetivos e necessidades. Nessa ordem de coisas, o professor cumpre um papel muito importante, pois a empatia entre o praticante e o professor também é determinante para que o aluno elabore uma relação pessoal com o Yoga e aprenda a gostar de praticar sozinho. 

12. Como a experiência física nos āsanas se transforma numa experiência mental e espiritual?

Em verdade, não há uma transformação de uma experiência física numa experiência espiritual. A experiência física é um palco no qual podemos reconhecer a nossa espiritualidade. Nesse sentido, a prática física é uma espécie de espelho da vida, no qual aplicamos um ensinamento e uma visão peculiares: nós já somos a felicidade que estamos buscando.

Esse processo da prática chama-se nididhyāsana, ou reflexão sobre si mesmo. É uma forma de aplicar o autoconhecimento na sala, que nos possibilita depois levar esse depois para o cotidiano.

13. Há uma movimentação de pensamentos que eu possa observar durante os āsanas e aproveitar depois, no cotidiano? Você poderia descrever isso?

Nessa reflexão, aprendemos a observar o fluxo dos pensamentos sem reagirmos a eles. Ou seja, noutras palavras, aprendemos a aceitar a natureza da mente e conviver com ela, sem que os eventuais pensamentos de preocupação, medo, raiva ou tristeza se tornem uma fonte de sofrimento.

14. De que maneiras um aluno que veio de outra escola, de outro professor ou de outro estilo pode estranhar uma nova aula? Como ele deve encarar essa situação?

Sou da opinião de que em nenhum caso nos devemos forçar. A prática de Yoga deve ser fluida, bem como fluida deve ser também a relação com aquele que nos ensina. Nesse sentido, há muitas abordagens de ensinamento no Yoga e cada professor, querendo ou não, irá colocar algumas questões da sua própria personalidade na prática.

A empatia entre aluno e professor é o que, em definitiva, determina se há identificação com um sistema de prática. Alguns professores têm uma abordagem mais compassiva e outros uma atitude mais firme na sala. Eu posso me identificar mais com um ou o outro tipo. Sempre gosto de lembrar de um ditado tibetano que ilustra o meu gosto pessoal nesta questão: “conhecimento sem compaixão vale menos que um monte de estrume”.

15. Homens e mulheres têm preferências ou aptidões diferentes para diferentes linhagens de Yoga?

Não. O Yoga é para todos os seres humanos, independentemente de gênero, idade, etnia, cultura ou quaisquer outras diferenças.

16. Dizem que o Ashtanga Yoga é um trabalho físico forte, muito procurado por quem quer ficar forte e bonito. Que tipo de preparo o Ashtanga exige?

Aquilo que está sendo chamando aqui de Ashtanga Yoga, deveria ser chamado em verdade de Ashtanga Vinyasa Yoga, para evitar a confusão entre esse sistema e a escola de Yoga Clássico do sábio Patañjali.

A prática de Ashtanga Vinyasa Yoga não é para qualquer corpo. Não recomendaria essa prática para pessoas com fragilidade articular na região lombar, nos joelhos, ombros ou pulsos. Ainda, não recomendaria esse tipo de prática para pessoas que não tenham um ótimo estado físico, independentemente da idade.

Praticantes podem se machucar quando se deixam dominar pelo ego e passam a ignorar os sinais do corpo, como palpitações, desconforto ou instabilidade, que são as maneiras em que o corpo avisa que alguma coisa não está indo bem.

Ignorar a esses sinais e a dor que pode aparecer na sequencia é uma péssima ideia, em práticas de Yoga ou em qualquer outra situação. Persistir nessa atitude pode nos levar a sofrer lesões, seja na sala de práticas, seja em qualquer outro lugar.

Em relação à transformação da pessoa, o que define este tema é a abordagem que o professor cultiva na sala: os exercícios que escolhe, as palavras que usa, as atitudes e a maneira em que transmite o ensinamento essencial. O mesmo método pode ser transmitido de maneiras muito diversas.

17. Qual a diferença do Ashtanga para o Power Yoga? Quem faz um faz outro? Quem gosta de um gosta de outro? Para quem o Power pode ser recomendado?

O Power Yoga é uma adaptação, mais suave e livre do Ashtanga Vinyasa Yoga. Não sendo um método “ortodoxo” no sentido em que é preciso seguir uma série fixa de exercícios, há muita mais flexibilidade nas escolhas e maiores possibilidades de adaptação.

18. E o Iyengar? Serve para melhorar a postura? Se eu estiver com dor nas costas, devo procurar aulas de iyengar Yoga? O iyengar pode me machucar ou causar desvios posturais?

Toda forma de Yoga físico, independentemente do nome, pode ajudar a melhorar a postura. Dores nas costas podem ter muitas origens distintas.

A priori, qualquer forma de prática daquilo que genericamente é chamado de Hatha Yoga pode nos ajudar a melhorar a forma em que vivemos no corpo, e na relação que estabelecemos com ele. Nenhuma forma de Yoga bem praticada iria me provocar desvios posturais.

19. Já encontrei uma lista enorme de tipos de Yoga. Parece que sempre tem um americano inventando um novo. Existe tudo isso mesmo? Como saber o que é verdadeiro e me proteger das picaretagens?

Existem, grosso modo, dois tipos diferentes de métodos de Yoga: os tradicionais, e os recentes. Porém, isso não significa que todos os tradicionais sejam bons e que todos os novos sejam ruins. Os tradicionais são o Jñana Yoga, o Karma Yoga, o Mantra Yoga, o Kundalini Yoga, o Tantra Yoga e o Hatha Yoga. Métodos que levam o nome de um mestre são, de modo geral mais recentes.

Alguns desses métodos estão totalmente conectados com a tradição maior e foram batizados com nomes diferentes para preservar a maneira peculiar em que aquele mestre ensinou, como é o caso do Sivandanda Yoga ou do Satyananda Yoga.

Agora, os Yogas novos, surgidos na inércia da moda, que estiverem desconectados dessa tradição maior, não merecem muito crédito nem são recomendáveis. Mas repito, não estou afirmando que todos os Yogas novos sejam ruins. Pelo contrário, algumas dessas formas novas contêm preciosas contribuições de professores da atualidade que enriqueceram muito as práticas tradicionais.

20. E os demais Yogas?

Há uma lista dessas formas de Yoga e seus efeitos neste site, no texto chamado “Que Yoga devo praticar?

21. O aluno (que está começando ou pratica sem muita regularidade ou é veterano) consegue entender as diferenças entre essas linhagens?

Há algumas diferenças na abordagem, na visão, na maneira em que se faz a prática das posturas e respiratórios, de escola para escola. No entanto, o objetivo é um só e é isso o que interessa. De modo geral, somente depois de algum tempo é que o praticante começa a perceber essas diferenças, que às vezes são apenas cosméticas (de linguagem, digo) e às vezes bem grandes.

22. É comum professores misturarem estilos. Isso é bom?

É frequente sim. Pode ser bom e pode não ser tão bom assim, se o professor não souber com que objetivo está fazendo essa combinação, ou se estiver forçando as coisas. O que chamamos “estilo de Yoga” é apenas uma forma particular de praticar, elaborada por um ser humano como os demais. Esse estilo nasce baseado nas experiências únicas daquela pessoa com seu corpo e psiquismo.

Cada estilo é, portanto, uma espécie de herança ou legado deixado por um praticante, seja do passado remoto, seja do presente. Quando essas experiências do professor são bem recebidas pelo meu próprio corpomente, eu posso (ou devo) integrá-las com a minha prática pessoal. Creio que uma “mistura de estilos” bem sucedida deveria contemplar essa situação.

23. Uma vez cumprido um objetivo num tipo de Yoga, o que convém fazer?

Em verdade, a questão seria se, depois de praticar por um período suficiente o Yoga físico (chame-se Haṭha, Iyengar, etc), a pessoa passaria para outro nível de abordagem e compreensão do Yoga, dedicando-se ao Mantra Yoga, ao Karma Yoga, o Yoga da ação consciente, ou ao Jñana Yoga, que conduz ao autoconhecimento. Este ultimo é o mais sutil de todos e é aquele que, cedo ou tarde, todo praticante sério e dedicado irá encontrar.

24. E quando a pessoa alcança o aperfeiçoamento físico e/ou espiritual e fica capaz de meditar sem precisar do Yoga… faz sentido continuar praticando? Yoga é para sempre ou é apenas um caminho para alcançar uma meta?

Em verdade, depois que a pessoa se estabiliza no estado de Yoga, o Yoga não a abandona mais. Ou seja, Yoga deixa de ser algo que fazemos, para se tornar a consciência daquilo que somos.

Noutras palavras, você não pratica o Yoga algumas vezes por semana dentro de uma sala com o acompanhamento de um professor, mas cultiva um estado de consciência chamado Yoga, que se revela na forma da pessoa simples e tranquila que você é, independentemente da vida que possa estar levando, numa metrópole ou onde for.

॥ हरिः ॐ ॥
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Pedro nasceu no Uruguai, 58 anos atrás. Conheceu o Yoga na adolescência e pratica desde então. Aprecia o o Yoga mais como uma visão do mundo que inclui um estilo de vida, do que uma simples prática. Escreveu e traduziu 10 livros sobre Yoga, além de editar as revistas Yoga Journal e Cadernos de Yoga e o site yoga.pro.br. Para continuar seu aprendizado, visita à Índia regularmente há mais de três décadas.
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Subhāshitas, Palavras de Sabedoria

Pedro Kupfer em Conheça, Literatura
  ·   1 minutos de leitura

11 respostas para “Yoga para Iniciantes: 24 Respostas”

  1. Comecei a praticar Hatha-Yoga no colégio na década de oitenta com uma professora que era específica só para esse fim. Bom, pratiquei durante muito tempo, depois parei pq era muito novo e nem pensei em continuar.
    Porém, agora resolvi voltar a praticar. Mais para meu espanto fiquei surpreso quando o professor começou a ensinar a respiração completa. Ele ensinou que eu deveria expirar pela parte alta, mais quando eu aprendi na década de oitenta me ensinaram que era para expirar pela parte baixa.
    Nem preciso dizer o que aconteceu, né? Não consegui! Então ele disse que eu tinha que aprender pq esse era o modo certo… Como eu não gosto muito do tal de “tem de”, eu parei com as aulas e fui pesquisar. Achei coisas interessante!
    Desde que uma respiração era do Norte da Índia e a outra do Sul da Índia, alguns livros diziam que as duas estavam certas. Bom, a pergunta quer não quer calar é: O que eu faço agora? Todo professor q eu procuro me diz que a respiração q ele usa é “expirar de cima para baixo” e que eles nunca ouviram falar de outra.
    Mais ai mostro livros como da autora Ana Maria Marinho e DeRose, que dizem que os dois métodos estão corretos, o livro “Yoga e Saúde” do Selvarajan Yesudian, tbm uma coleção em espanhol que comprei do André Van Lysebeth diz que a expiração se dá de baixo para cima. Agora no seu livro “Respire! Yôga e Energia. Vc diz que a expiração se dá de cima para baixo, como no livro do Iyengar tbm. E agora?
    Estou fazendo errado? Devo reaprender mesmo sentindo um pouco de dificuldade? Então se um dia eu quiser me especializar em ser professor, eu estarei errado quando ensinar a respiração completa do jeito que aprendi? Por favor! Me ajudem! Gosto de Yoga e quero muito continuar a praticar. Mais desse jeito tá muito ruim mesmo.

  2. que orientações devem ser seguidas para garantir os objetivos da proposta dessa ginastica e as sim obter melhores resultados?

  3. Olá, também gostaria de maiores informações. Principalmente sobre os valores

  4. Os tão comentados ritos tibetanos podem ser considerados uma forma de yoga? Uma pessoa com hérnia de disco lombar pode praticar yoga? Inclusive os ritos?
    ===
    Sim, podem ser praticados por uma pessoa com hérnia de disco lombar, desde que com a supervisão de um professor responsável.

  5. Olá,
    Sou praticante de yoga a pouco tempo,e jah fiz em 2 lugares ese ultimo apesar de ser em uma academia estou gostando,mas pretendo mesclar com a outra que estava fazendo tambem.Meu objetivo maior dentro da yoga é o auto conhecimento,em minha cidade há varios cursos de formacao de instrutores de yoga.Pergunta? Posso alcancar o auto conhecimento apenas me ddedicando as praticas,ou para enntender o yoga mais a fundo teria de fazer esse curso de formacao,mesmo nao tendo muito a intencao de lecionar?
    Grato,
    Ricardo.
    =====
    Ricardo,
    Você pode estudar e praticar sozinho. Não precisa fazer um curso de formação, embora isso possa lhe ajudar a compreender melhor o Yoga. Escolha bem!
    Namaste!
    Pedro Kupfer.

  6. Olá Eanes!
    Muito bons os livros que esta lendo, mas a presença de um mestre, para nós simples mortais é essencial, você poderia dizer a cidade em que mora e assim quem sabe numa busca mais detalhada nós não conseguimos encontra um professor para você, eu até quem sabe em uma cidade próxima? Ou então quem sabe você não faz também um curso…
    Entre em contato comigo que estarei pronta para te ajudar yogaalmazen@gmail.com Deixa eu me identificar antes rsrs Sou de Indaiatuba SP, Janisleine Mara Oliveira, formada em Raja Yoga por Anna Maria Simões de Moraes ( Ela já foi presidente da ABPY), ainda presente em minha vida e título de ?Yoga Acharya?por Sivananda Yoga. Entre em contato!
    Om Namah Shivaya!

  7. Noutras palavras, voce não pratica o Yoga algumas vezes por semana dentro de uma sala com o acompanhamento de um professor, mas cultiva um estado de consciência chamado Yoga, Estado de consciencia chamado Uniao..os metodos e estilos sao os caminhos pelos quais trasitamos deixando partes de nosso ego e ilusoes. Do mais denso – nosso corpo fisico – ao mais sutil – nosso espirito – os metodos simplesmente nos colocam em contato com nossas varias dimensoes com as quias nos identificamos e ai aprendemos que nao somos aquele corpo aquela mente aquelas dores e emoçoes. O que somos esta alem de toda experiencia momentanea do corpo e da mente.
    Os metodos e estilos, penso eu, cumprem o proposito de nos levar pelo caminho do auto-conhecimento. Por isso, o desapego que deveriamos ter quanto a nomes, metodos e estilos. Yoga simplesmente, Uniao com nossa verdadeira natureza, aquele momento unico em que no final de uma pratica nos sentamos a meditar e nos sentimos nada e tudo ao mesmo tempo, onde o tempo para e somos a pura experiencia do Universo. E, ate este pequeno momento passa e voltamos ao nosso corpo fisico e a nossa mente, e ai sim, temos o trabalho do Yoga pra realizar.
    Namaste!

  8. Eanes,
    gostei de seu comentario pois é uma duvida desse tipo que Arjuna disse a Krishna por favor sou seu dicipulo , uma alma rendida a mim , por favor intruma-me nesse caminho do yoga. Gostaria de recomendar o bhagavd gita , para ouvir o que krishna sugere a Arjuna . Tambem estou Eu em mim mesma na pratica de hatha . Por estar em uma cidade sem professores, pelo bom sens- optei sair daqui e ir a curitiba voltar a ir em uma escola de hatha yoga. Acho que é um bom momento para praticar yoga com otras pessoas.
    Nnamaste.

  9. Olá,
    Pois é legal saber as outras abordagens de estudo e de pratica no yoga. A abordagem que fica favoravel a ter uma ação consciente é o bhakti yoga. Na verdade é para mim pois é muito simples ir ao programas do templo Hare krishna e ouvir mantra yoga entre outras adorações de bhakti.
    Então aprendi a levar a ação em cosnciencia , agora saber o nivel desta é outra coisa . acho que nao cheguei a compreeder o serviço devocional. Descrito como yajna vai vishu, tudo em sacrificio a visnhu. Mas vale executa-lo, pois agora acabei de contar sobre a pratica da minha vida. Servir a KRISHNA essa é a missão!
    Hari Bol.

  10. Olá Pedro.
    Vivo me questionando sobre o seguinte: se todo mundo* fala que para trilhar satisfatoriamente e atingir os objetivos almejados no caminho do Yoga é necessária a orientação de um mestre qualificado, por que há tantos livros do tipo “faça você mesmo” que nos passam a idéia de que é possível trilhar este caminho adequadamente sem nunca entrar em contato com um mestre?
    Ou, mais engraçado, livros que dizem ensinar tudo sobre Yoga mas afirmam “não façam isso em casa sem supervisão de uma pessoa qualificada”. Decorrente deste questionamento surge pelo menos esse outro: é possível alcançar a libertação praticando sozinho sem auxílio de um mestre? (Gopi Khrishna diz que é possível em seu livro Kundalini, mas pode ser arriscado).
    Estou perguntando isso por que sou apaixonado por Yoga, na minha cidade não há professores qualificados e venho praticando sozinho há 3 anos. * vários livros importantes sobre o assunto, como: – Yoga: Imortalidade e liberdade, Mircea Eliade; – A tradição do Yoga, George Feurstein; – Autobiografia de um Yogue, Yogananda; – Tantra: The Path of Ecstasy, George Feurstein; – etc…

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